terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA DOS LOLLARDOS-PARTE FINAL- SEJA VOCÊ UM DELES!




John Oldcastle

Entre os lolardos destaca-se a nobre figura de Sir John Oldcastle. Conforme a história, Oldcastle era um jovem soldado de família abastada da Inglaterra que acatou a mensagem do evangelho pregado por Swinderby, um dos lolardos, convertendo-se a Cristo. Para não ser perseguido e morto, ainda que rejeitando o ensinamento católico e as imposições do Papa permaneceu católico.

Nascido de uma família nobre de Herefordshire em 1378, desde jovem John Oldcastle serviu fielmente a Inglaterra e ao rei Henrique IV. Depois de casado recebeu o título de Barão com o codinome de Lord Cobham e passou a possuir terras por toda a Inglaterra. Tornou-se um dos líderes do movimento dos lolardos. Ao redor de 1410 o Bispo Arundel começou a suspeitar de suas idéias religiosas e tentou dissuadi-lo a abandonar seus pontos de vistas. Oldcastle, no entanto, tinha grande favorecimento do rei por haver servido com distinção na França e mantinha muita expectativa com a subida ao trono do Príncipe Henrique eu seria elevado ao trono em 1413.

Seu castelo em Cowling era um refúgio para os pregadores itinerantes, para os Irmãos que peregrinavam pela Inglaterra, refúgio para os que eram perseguidos pela igreja, e também servia como local de reuniões, apesar destas serem proibidas sob severas penas. O rei Henrique IV, seu amigo, não interferia em sua vida, mas logo que seu filho, Henrique V assumiu o trono, o novo rei atacou o castelo e  aprisionou a John Oldcastle. Oldcastle fugiu da Torre onde era mantido preso e passou a se esconder de cidade em cidade, evitando ser preso ou denunciado pelos espiões a serviço do clero. No entanto, na mesma época muitos foram presos, torturados e mortos, incluindo trinta e nove líderes lolardos.

Sir John Oldcastle, o nobre inglês que apoiava o movimento da reforma dos seguidores de Wycliffe precisou comparecer perante o Bispo Arundal, e em momento algum abandonou suas idéias, mesmo sabendo da morte que o esperava. “O Papa – dizia Oldcastle – não tinha autoridade para decidir temas como a transubstanciação; o Papa era a cabeça do anticristo e os monges e frades formavam a cauda. Ele insistia que a eucaristia era “Cristo em forma de pão”.  (The Morning Star p 65).

Depois John Oldcastle foi capturado em Gales e queimado na fogueira, sendo o primeiro nobre inglês a ser morto por sua fé (Broadman, E.H. Pilgrim Church p 122). Esses valorosos cristãos eram despojados de suas terras e mortos pela igreja institucionalizada.
Por que morrer? Para defender a fé. A igreja havia se corrompido e o Papa e os bispos, especialmente nesta época o Bispo Arundal, perseguiam os Irmãos por toda Inglaterra e pela Europa.

O movimento dos Irmãos, com os lolardos preparou o terreno para a grande cisão que haveria de acontecer com Lutero na Alemanha anos depois. Lutero, com o apoio dos feudos e dos reis da época quebrou a coluna vertebral do domínio romano, mas não livrou os “Irmãos” de continuarem sendo perseguidos por toda a Europa, agora pelos seguidores do reformador Lutero como veremos noutro episódio.

O movimento iniciado por Wycliffe nunca se transformou em organização, mas os resultados na Inglaterra se fizeram sentir por mais de um século por seus seguidores, os lolardos, ou wiclifistas. Dez anos depois da morte de Wycliffe, uma bula assinada pelo Papa Bonifácio IX em 1396 condenava os Lolardos ou Pedintes dos países baixos.

E os Lolardos, sem dúvida alguma, representam a semente dos mártires que corajosamente acenderam a chama da Reforma da Igreja.

O sentido de Lolardos.

O termo Lolardo apareceu na Inglaterra vindo da Holanda e da região de Colônia. Como falamos, muitos discutem a origem do nome Lolardo e também do termo huguenotes. Os historiadores abandonaram a idéia de que o nome teria surgido a partir do holandês Walter Lollard que foi queimado em Colônia em 1322.

A etimologia da palavra Lolardo sempre foi objeto de especulação. Alguns achavam que a palavra deriva do alemão lollen (cantar), referindo-se aos lolardos que entoavam cânticos nos funerais. Outros afirmam que provinha do latim lolium (erva daninha) ou murmuradores de protestar mesmo,  uma alusão à parábola do joio. Considerando, no entanto, que os lolardos criam que podia haver “verdadeiros crentes” fora da estrutura da igreja romana, o nome poderia ser uma paródia às suas crenças. No entanto, na parábola do joio a erva daninha não é “lolium”, mas “zizania”. Assim, é bem possível que derive da palavra alemã que significa “pranteadores”, numa referência às orações de lamentações que eles faziam publicamente.
Se você quer ser um fiel como os lolardos, deve ter coragem como a deles, que eram leigos como nós e  pregaram a verdade de casa em casa com suas túnicas pardas e suas bolsas com folhetos e Bíblias de Wyclliffe.
Foram mártires que morreram por Cristo e deram sua vida a obra de Deus, enquanto que a maioria os perseguia e estavam contra a verdade, eles ficaram firmes até o fim.


“Permanecer ao lado da verdade e da justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões; esta será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia e lealdade de sua traição” (I TS, p.32).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA DOS LOLARDOS- PARTE II John Huss e os lolardos



Estudantes que vinham da Boêmia para estudar em Oxford foram fortemente influenciados pelos ensinamentos deixados por Wycliffe e tomaram conhecimento dos lolardos, pois apesar da perseguição alguns ousavam ensinar abertamente contrariando os editos de Thomas Arundel. A partir de Oxford, os ensinamentos de Wycliffe atravessaram as fronteiras e fizeram outro mártir em Praga, João Huss, sobre quem escreveremos à parte. O diretor da universidade de Oxford Willian Taylor dispôs-se a divulgar as idéias dos lolardos na Catedral de St. Cross em 1406. Quem mais trabalhou neste sentido, no entanto foi um jovem de nome Peter Payne que estudava em Oxford desde o início do século e tornou-se seguidor das idéias de Wycliffe. Parece ter sido ele que, em 1406 enviou escritos de Wycliffe em nome da universidade de Oxford para a universidade de Praga como sendo um documento oficial. De boa fé o documento foi recebido em Praga e usado por João Huss para defender os ensinamentos de Wycliffe, o que levantou suspeitas do bispo Arundel que convocou uma reunião em Oxford em 1407 (G.H.W. Parker em seu livro The Morning Star Paternoster, Inglaterra p 65).
Como águas que correm nos subterrâneos para depois emergir formando novamente o leito do rio, assim foram os ensinamentos de Wycliffe. Eram tão fortes na Inglaterra que em 1394 eles apresentaram uma petição ao Parlamento contendo as Doze Conclusões. Nelas, expunham que a Igreja Romana era a madrasta da igreja da Inglaterra, que muitos padres ordenados pela igreja não haviam sido ordenados por Deus; condenaram as peregrinações, a missa, a transubstanciação, as imagens, o uso de cruzes, o incenso, a confissão e as indulgências inventadas para o enriquecimento do clero. Para eles a igreja católica se corrompera lidando com assuntos temporais, e sem autoridade de argumentar que era a verdadeira herdeira da fé apostólica. Parte da corrupção consistia em se fazer orações pelos mortos. Os lolardos criam no sacerdócio de todos os santos e desafiavam a igreja a provar que tinha autoridade de nomear um sacerdote. As Doze Conclusões denunciavam ainda a guerra, o aborto e a pena de morte.

Apesar de perseguidos, os cristãos mantiveram-se firmes na fé e contribuíram grandemente para a reforma que viria mais de um século depois.

A HISTÓRIA DOS LOLLARDOS. PARTE I.



A maior parte do que se sabe da vida e dos ensinamentos de Wycliffe chegaram até nós através de seus seguidores, conhecidos como Lolardos. Estes se tornaram uma séria ameaça à igreja institucionalizada. Seguindo os ensinamentos de Wycliffe, eles criam que o cristianismo deveria ser fiel às Escrituras e que toda pessoa deveria ter acesso à Bíblia Sagrada, interpretando-a por si mesmo, isto numa época em que a igreja reclamava ter o direito exclusivo da autoridade bíblica, e a sociedade tinha de obedecer ao que a igreja decidia. Foram os lolardos que fixaram as teses de Wycliffe na catedral de Westminster em 1395 conhecidas como a “quinta conclusão” criticando o uso da água, do sal e dos incensos na missa.
Wycliffe pregava a separação entre a igreja e o Estado ensinando que o clero deveria viver separadamente da sociedade civil, não se intrometendo nos assuntos do governo, concentrando suas energias apenas nos valores espirituais, pois estavam tão ocupados com as atividades governamentais que haviam se esquecido de suas obrigações espirituais. Seus seguidores, os lolardos exigiam que o clero vivesse de prebendas e que tirasse seu sustento de seu próprio trabalho e não do trabalho dos demais. Essas e outras questões levaram os lolardos a influenciar substancialmente a Inglaterra nos cinqüenta anos seguintes após a morte de Wycliffe.
Os ensinamentos de Wycliffe e dos lolardos foram condenados pela igreja em 1384, o que não inibiu o crescimento do grupo até 1431. Eles exigiam uma volta da igreja à verdadeira fé, à simplicidade e a autonomia da igreja.

A predestinação e o senhorio de Cristo foram os dois temas fortes pregados por Wycliffe e mantidos pelos lolardos, estes, inclusive, divulgavam a idéia de que os mosteiros deveriam ser fechados e o clero eliminado para que a igreja voltasse aos princípios do Novo Testamento. Os ensinamentos de Wycliffe tiveram o suporte teológico de Westminster ganhando apoio popular, especialmente o tema da predestinação, pois era um período em que a igreja de Roma dava excessiva ênfase à salvação pelas obras de caridade. O clero se empenhava a que as pessoas encontrassem a graça através dos sacramentos, da eucaristia e da confissão auricular a fim de serem salvas. A pregação de que somente os predestinados seriam salvos batia fortemente contra a crença de que a salvação era conseguida pelas boas-obras. Já no século XV os lolardos passaram a agir separadamente da igreja preparando o terreno para a reforma Protestante.

Wycliffe também pregava contra a doutrina da transubstanciação, a crença católico-romana de que na eucaristia pão e vinho se transformam literalmente no corpo de Cristo, e este seu posicionamento doutrinário levou-o a perder bastante apoio ao redor de 1382, especialmente das classes abastadas. A igreja da Inglaterra até que suportava as críticas de Wycliffe e de seus seguidores ao seu estilo de vida, mas não aceitava a negação da doutrina da transubstanciação, doutrina da igreja instituída no ano 850 no concílio de Paiva, juntamente com a decisão de que o rosário e a coroa da virgem Maria são também eficazes na salvação do homem.
Os lolardos ensinavam que o sacerdote deveria ser “verdadeiramente” um sacerdote, e defendiam o ensinamento de que qualquer pessoa piedosa tinha autoridade para dar a ceia sem o necessário apoio da igreja romana. Eles enfatizavam a autoridade exclusiva das Escrituras sobre bispos e padres, pregavam pobreza apostólica e a taxação das propriedades religiosas. Fundamentalmente criam que a igreja católica era corrupta, e saíram em busca da verdadeira igreja. Decididamente contribuíram para espalhar a Bíblia na linguagem do povo.

Para a igreja romana, os lolardos ficaram ainda mais perigosos quando receberam apoio da realeza que também foi atraída pela doutrina que ensinavam. Receberam apoio de Sir Thomas Latimer, e de Sir John Montague que adotaram os ensinamentos de Wycliffe como parte de sua política de governo. Entre 1384 e 1396 escritos lolardicos conhecidos como Florentum circularam  livremente na Inglaterra, bem como traduções da Bíblia, e isto só se tornou possível graças a generosas ofertas dos nobres ingleses.

A igreja romana começou a fazer pressão sobre o governo da Inglaterra porque os leigos começaram a ler a Bíblia popularizando as idéias de Wycliffe, daí o expurgo ocorrido na universidade de Oxford em 1382. A perseguição aos lolardos aumentou significativamente e a igreja passou a declarar como herética a maioria dos ensinamentos de Wycliffe. Com o expurgo feito na universidade os lolardos se espalharam por toda parte pregando o evangelho de Jesus Cristo.

Dois arcebispos de Canterbury, Courtenay e Thomas Arundel ficaram conhecidos como os maiores perseguidores dos lolardos, caçando-os por toda a Inglaterra, especialmente empenhados na caça aos pregadores leigos. Um dos grandes pregadores daquele tempo perseguido pelos bispos foi Swinderby, citado por McFarlane “como um dos maiores evangelistas lolardos”. 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ellen White e a Pomba que Desceu Sobre Jesus no Batismo-NÃO HAVIA TRINDADE NO BATISMO DE JESUS!





A Trindade não estava na Criação
“Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado – a criação do mundo. Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu Propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E Agora disse Deus a Seu Filho: Façamos o homem a nossa imagem.” (História da Redenção, Cap. 2, pág. 20,21)

“O Soberano do universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro – um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidades aos seres criados.” (Patriarcas e Profetas, Cap. 1, págs. 33 e 34.)

Santo, 3 ou 10 Deuses?

Santo é um adjetivo, ou seja, é uma palavra que expressa qualidade ou características de alguma coisa. Mas na Bíblia está na maioria dos casos relacionados com Deus. Uma terra é santa, quando Deus está nessa terra, ou seja, a presença de Deus. Se Deus soprou seu fôlego, logo o fôlego de vida é santo. Com base nesse raciocínio pergunta-se quantas formas de espíritos a Bíblia relaciona como vindos de Deus? Por que se divinizarmos todos os espíritos, tão logo não teremos uma trindade e sim DEZ Deuses (Trindade + 7 Espíritos).
“Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra.” (Apoc. 4:6)
Minha intenção é mostrar uma possível interpretação católica na hora de traduzir, a seguir você verá a mesma cena do batismo na visão de E.G. White:


Desejado de Todas as Nações
Capítulo 11
O Batismo
Pág. 111
Ao pedir Jesus, o batismo, João recusou, exclamando: “Eu careço de ser batizado por Ti, e vens Tu a mim?” Com firme, se bem que branda autoridade, Jesus respondeu: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça”. E João, cedendo, desceu com o Salvador ao Jordão, sepultando-O nas águas. “E logo que saiu da água” Jesus “viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre Ele” Mat. 3:14 e 15.
Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua própria parte. Identificou-Se com os pecadores, dando os passos que nos cumpre dar. A vida de sofrimento e paciente perseverança que viveu depois do batismo, foi também um exemplo para nós.
Ao sair da água, Jesus Se inclinou em oração à margem do rio. Nova e importante fase abria-se diante dEle. Entrava agora, em mais amplo círculo, no conflito de Sua vida. Conquanto fosse o Príncipe da Paz, Sua vida devia ser como o desembainhar de uma espada. O reino que viera estabelecer, era oposto daquilo que os judeus desejavam. Aquele que era o fundamento do ritual e da organização de Israel, seria considerado seu inimigo e destruidor. Aquele que proclamara a lei sobre o Sinai, seria condenado como transgressor. O que viera derribar o poder de Satanás, seria acusado como Belzebu.
Ninguém na Terra O compreendera, e ainda em Seu ministério devia andar sozinho. Durante Sua existência, nem a mãe nem os irmãos Lhe tinham compreendido a missão. Os próprios discípulos não O entendiam. Habitara na eterna luz, sendo um com Deus, mas Sua vida na Terra devia ser vivida em solidão.
Como um conosco, cumpria-Lhe suportar o fardo de nossa culpa e aflição. O Inocente devia sentir a vergonha do pecado. O Amigo da paz tinha que habitar entre a luta, a verdade com a mentira, a pureza com a vileza. Todo pecado, toda discórdia, toda contaminadora concupiscência trazida pela transgressão, Lhe era uma tortura para o espírito.
Sozinho devia trilhar a vereda; sozinho carregaria o fardo. Sobre Aquele que abrira mão de Sua glória, e aceitara a fraqueza da humanidade, devia repousar a redenção do mundo. Viu e sentiu tudo isso; firme, porém,
permaneceu o Seu desígnio. De Seu braço dependia a salvação da raça caída, e Ele estendeu a mão para agarrar a do Onipotente Amor.
O olhar do Salvador parece penetrar o Céu, ao derramar a alma em oração. Bem sabe como o pecado endureceu o coração
dos homens, e como lhes será difícil discernir Sua missão, e aceitar o dom da salvação eterna. Suplica ao Pai poder para vencer a incredulidade deles, quebrar as cadeias com que Satanás os escravizou, a derrotar, em seu benefício, o destruidor. Pede o testemunho de que Deus aceita a humanidade na pessoa de Seu Filho.
Nunca dantes haviam os anjos ouvido tal oração. Anseiam trazer a Seu amado Capitão uma mensagem de certeza e conforto. Mas não; o próprio Pai responderá à petição do Filho. Diretamente do trono são enviados os raios de Sua glória. Abrem-se os céus, e sobre a cabeça do Salvador desce a forma de uma pomba da mais pura luz – fiel emblema dEle, o Manso e Humilde.(A POMBA REPRESENTAVA JESUS E NÃO É UMA TRINDADE)
Dentre a multidão à beira do Jordão, poucos, além do Batista, divisaram essa visão celeste. Entretanto, a solenidade da divina presença repousou sobre a assembléia. O povo ficou silencioso, a contemplar a Cristo. Seu vulto achava-se banhado pela luz que circunda sem cessar o trono de Deus. Seu rosto erguido estava glorificado como nunca dantes tinham visto um rosto de homem. Dos céus abertos, ouviu-se uma voz, dizendo: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo”. Mat. 3:17.
Estas palavras de confirmação foram proferidas para inspirar a fé naqueles que testemunhavam a cena, e fortalecer o Salvador para Sua missão. Não obstante os pecados de um mundo criminoso serem postos sobre Cristo, não obstante a humilhação de tomar sobre Si nossa natureza decaída, a voz declarou ser Ele o Filho do Eterno.
Portanto, como podemos ver, a Sra. White, como fonte secundária, não pode contradizer a primária(Bíblia). Diante disso, uma coisa é certa, na Nova Jerusalém existem apenas dois tronos, o trono de Deus e de Seu Filho. Cadê o terceiro trono?
“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão” (Apc. 22:1 e 3)


A TRINDADE É UMA MENTIRA!

O ouro se tornou fôsco.








“A igreja não é hoje o povo separado e peculiar que foi quando os fogos da perseguição estiveram acesos contra ela. Como o ouro se tornou fôsco! Como se transformou o ouro finíssimo! Vi que, se a igreja tivesse sempre conservado seu caráter peculiar e santo, o poder do espírito santo que fôra comunicado aos discípulos ainda Estaria com ela. Os doentes seriam curados, os demônios seriam repreendidos e expulsos, ela seria poderosa e um terror para seus inimigos” Livro:  Primeiros Escritos, página 227,edição de 1967 C.P.B



Por isso o poder de Deus não se manifesta lá dentro e há sequidão espiritual e mornidão!
O poder de Deus se manifestará nas ruas através de pessoas leigas que pregarão a verdade com poder e farão milagres, pregando de casa em casa.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Daniel 7: 1-8 Quatro Monarquias Universais




No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas às asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
Os acontecimentos aqui preditos são paralelos aos que haviam sido mostrados, anos antes o Rei Nabucodonosor, de Babilônia mediante uma estátua simbólica em sonho. na segunda representação desses eventos, através de Leviatãs ou animais simbólicos, foram apresentados mais detalhes relativos a esses reinos e a segunda vinda de Cristo.
O profeta ficou espantado diante do que vira e pedindo explicações, lhe foi dito que os 4 grandes animais simbolizavam 4 Reinos poderosos que se levantariam sucessivamente. Daniel 7:17. Na Bíblia, animais simbolizam Reinos. Mar ou águas representam povos (Apocalipse 17:15). Ventos são guerras que provocam mudanças políticas (Jeremias 4:11, 25:32 e Habacuque 1:11). O quadro apresentado a Daniel mostra que os povos seriam agitados pelas guerras e que 4 reinos alcançariam o domínio mundial. O interessante é que o versículo 2 diz que as guerras agitavam o mar grande, que incrivelmente é o nome antigo do mar mediterrâneo. Assim, nesta área geográfica surgiria tais reinos.
O Primeiro Império


“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem”. (Daniel 7:4).
O primeiro Reino, Babilônia é simbolizado por um leão com asas. O profeta Jeremias prevendo suas conquistas declarou: " Um Leão subiu da sua ramada e um destruidor das nações, ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação ( jeremias 4:7). As asas devem designar a rapidez das suas conquistas. Disse o Senhor por meio do Profeta Habacuque (1:6-8):
“6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. 7 Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade. 8 E os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, e mais espertos do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de longe; voarão como águias que se apressam a devorar”.
Os Babilônios mantiveram o domínio de todo o mar mediterrâneo desde 608 AC até aproximadamente 538 AC guando foram vencidos pelos Medos-Pérsas.
O Segundo Império


“Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne”. Dan 7:5
O segundo reino, a Média e a Pérsia são representados por um urso. O urso é mais fraco e lento que o Leão, porém mais voraz. Assim, também os exércitos Medo- Persa se bem que mais fracos e lentos nas conquistas que os babilônios, foram mais sanguinários que estes e de fato devoraram muita carne. As três costelas que o Urso tinha entre os dentes se referem as suas presas principais: Babilônia, Lídia e Egito.
O Terceiro Império

“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio”. Daniel 7: 6.
O terceiro Reino, o Império Grego é simbolizado por um Leopardo com 4 cabeças e 4 asas. Em 331 AC, Alexandre Magno, soberano da Grécia arrebatou o domínio dos Medos e Persas. O leopardo já é por si, mais ágil, e as 4 asas lhe dão ainda maior agilidade. Temos, pois aqui um símbolo adequado das espantosas conquistas gregas. Alexandre, meu quase xará, percorreu com seu exército em menos de 8 meses, uns 8.200 KM. Que incomparável marcha triunfal!!! História Universal Toma I P. 216. Após a morte de Alexandre, o Reino foi dividido entre os 4 de seus principais generais: Cassandro, Seleuco, Lísimaco e Ptolomeu em cumprimento das 4 cabeças simbólicas do animal. Essa sucessão de reinos também foi mostrada a Daniel no capítulo 8 de seu livro na qual um carneiro com 2 pontas representa a Média e a Pérsia e um Bode representa a Grécia. O Bode vence o pobre Carneiro pisando o com os pés! Veja abaixo a confirmação do anjo Gabriel:
20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei;
Na divisão do Grandioso Reino de Alexandre, Cassandro ficou com a Macedônia, Ptolomeu com o Egito, a Síria e a Palestina, Seleuco com o extremo oriente até a Índia, e Lísimaco obteve a Trácia e a Ásia menor ou a atual Turquia. O Império Grego, enfraquecido por causa da divisão se tornaria presa fácil para o reino que veria o nascimento do messias; O Império Romano.
O Quarto Império

“Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 23 Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços...”. Daniel 7: 7 e 23.
Em Daniel cap. 8 de uma das 4 pontas do Bode, o profeta viu sair uma ponta mui pequena, que cresceu para o oriente e para a terra formosa ( Israel)... E se engrandeceu até o Príncipe dos príncipes e foi por ele retirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. Daniel 8:9-11. Fala-se aqui de Roma em todas as suas fases. Ela de fato conquistou a terra formosa e se levantou contra Cristo, o Príncipe dos príncipes no ano 31 DC. O império Romano também destruiu o Templo de Jerusalém, o Santuário Terrestre em 70 DC, acabando com o sacrifício judaico de cordeiros. As profecias se cumpriram com exatidão fantástica!
O quarto Reino é representado por um animal espantoso, uma Besta-Fera que tinha unhas de metal. Daniel 7:20. De fato, o Império Romano foi o mais carniceiro de todos. Além de ter destruído Israel, acabou perseguindo os cristãos por quase 3 séculos até o Edito de Tolerância em 311 DC. Mas a profecia não acaba por aqui; O profeta vê surgir 10 chifres da cabeça do animal e o terrível Chifre Pequeno, o representante de Satanás na Terra! 

Para salvar o seu povo, O FILHO DO HOMEM APARECE NAS NUVENS DO CÉU COM PODER, GLÓRIA E MAJESTADE.

A Profecia das Nações



Daniel Capítulo 2 - Anunciando a Volta de Jesus

Mais de 2500 anos atrás, em torno de 600 antes de Cristo, Nabucodonosor, Rei da Babilônia, que havia feito grandes conquistas; almejava estender as fronteiras do seu reino até as extremidades da Terra. No entanto, certa noite teve um sonho notável. Seu espírito ficou perturbado e perdeu o sono. Apesar de ter ficado impressionado com o que havia sonhado, ao acordar não pode se lembrar do sonho. Perplexo, ele convocou os sábios, os astrólogos, os adivinhos e os feiticeiros do seu reino para consultá-los. Ele queria que estes dissessem qual foi o seu sonho e a respectiva interpretação. Logicamente que os sábios não puderam desvendar o sonho, então o Rei Nabucodonosor enfurecido expediu um decreto mandando exterminar todos os sábios de seu reino. Esse decreto atingia também o jovem Daniel que era um escravo hebreu que servia na corte, bem como seus 3 companheiros. Daniel, de forma prudente, solicitou que o rei adiasse a sentença de morte porque ele iria buscar auxílio ao Deus de seus pais. Então Deus revelou a Daniel, em visão, o sonho de Nabucodonosor e disse que cada parte da grande estátua simbolizaria um grande império que surgiria desde a época do reino da Babilônia até o estabelecimento do Reino de Deus. Dessa forma, Deus salvou a vida de Daniel e seus amigos; e Daniel foi elevado a condição de governador da Babilônia.

DANIEL 2: 27- 45.   A REVELAÇÃO DO FUTURO DA HUMANIDADE

“Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas: Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser. E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente. Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçados o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra. Este é o sonho; e também à sua interpretação diremos ao rei. Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”.

A REPRESENTAÇÃO E SIGNIFICADOS DO SONHO E DA VISÃO



Resumo: Ouro: Babilônia 608-538 a.C.; Prata: Medo-Pérsia 538-331 a.C.; Bronze: Grécia 331-168 a.C.; Ferro: Império Romano 168-476 d.C. Pés: Por fim, entre 351 e 476 temos a invasão do Império pelos bárbaros e sua conseqüente divisão em 10 Reinos ou a Europa ocidental até hoje...




Não Toqueis Coisa Imunda, retirai-vos da apostasia!


Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló; assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniquidade que prevalece. 
A Bíblia é clara em matéria de condescendência com o pecado, associação com aqueles que o praticam, e permanência em lugares pecaminosos. Desta forma, torna-se um risco para os filhos de Deus o permanecer em lugares onde existe uma perigosíssima comunhão com aqueles que escarnecem de Deus. Mas ainda assim, existem aqueles que, após conhecerem determinadas verdades, permanecem voluntariamente no erro. Torna-se necessária uma imediata separação:

“Não vos ponhais debaixo de um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade, ou que comunhão tem a luz com as trevas?
Que harmonia há entre Cristo e Belial, ou que parte tem o crente com o incrédulo?
Que consenso há entre um santuário de Deus e ídolos? pois nós somos um santuário do Deus vivo, como Deus disse: Habitarei neles e andarei entre eles; serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso, Saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor, E não toqueis coisa imunda; Eu vos receberei,
E ser-vos-ei Pai, E vós ser-me-eis filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” II Cor. 6:14-16.

Em todo o relato bíblico temos claros exemplos sobre esta matéria, uns como modelo e outros como advertência, apresentando as consequências de condescender com o pecado e com aqueles que o praticam.

Os descendentes de Sem não se misturaram com os de Cam, que habitavam na planície, mas se retiraram para as montanhas (Gn. 10:6,19,21,30,31). Abrão precisou sair de Ur dos Caldeus, Ló teve que sair com urgência de Sodoma. O povo hebreu fugiu do Egito. Os cristãos escaparam de Jerusalém, antes que a cidade fosse destruída.

Por outro lado, são muitos os casos em que, lamentavelmente, os filhos de Deus condescenderam com os filhos das trevas (Gén. 6:2; Núm. 25:1,2), e as consequências foram terríveis. Poderia ainda mencionar o fato de que as inúmeras apostasias do povo hebreu se deveram à desobediência à ordem tão clara de exterminação dos povos pagãos (Dt. 20:16-18; Jz. 1:19, 21, 27-36; 2:1-3), deixando-se influenciar ao ponto de fazerem pacto com eles.

Muito mais do que afastar-nos das cidades e lugares populosos onde abunda a pecaminosidade, temos que separar-nos até mesmo daqueles que, professando ser o povo de Deus,  rejeitaram verdades bíblicas ao aceitarem erros terríveis como a trindade, e ao deturparem a doutrina da expiação, por exemplo. Tal como o povo de Israel no passado, pela falta de firmeza nos princípios da verdade, a igreja acabou por se envolver com os ímpios, através do ecumenismo, deixando-se corromper completamente.

Torna-se então necessário, a todo o crente sincero, abandonar de uma vez por todas a comunhão com estas, assim como no passado foi necessário os cristãos deixarem Jerusalém, segundo a ordem do próprio Jesus Cristo, devido à condenação que repousava sobre a cidade que o rejeitou (Luc. 21:20, 21).

Torna-se até um perigo o associarmo-nos com aqueles que uma vez foram nossos irmãos de fé, ainda que sejam nossos familiares, não aconteça que, por força desses laços de amizade, nos deixemos corromper e ser permissivos. 
“Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não tem a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como ao Filho( não uma trindade). Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda participa de suas más obras.” II Jo. 9-11.

“O bom siso te protegerá, e o discernimento e guardará; para te livrar do mau caminho, e do homem que diz coisas perversas; dos que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas.” Prov. 2:11-13.

“Apartai-vos do meio desta congregação [Corá e seu grupo, v. 16], para que eu, num momento, os possa consumir.”
“Fala a toda esta congregação [todo o povo], dizendo: Subi do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão.”
“E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados.” Núm. 16: 21, 24, 26.

Estes textos são muito claros!

Não há possibilidade nenhuma de comunhão com aqueles que conhecendo a verdade, se rebelam continuamente contra ela e contra os mensageiros da verdade, desprezando-os e ignorando-os, e acusando-os falsamente, enganando-se a si mesmos, e aos outros, como foi o caso de Corá, Datã e Abirão.

A ordem é “retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados”. Afastemo-nos de tais pessoas, desviemo-nos deles, nem sequer os saudemos, nem ainda toquemos o que é seu, não aconteça que as pragas que caírem sobre suas “tendas” nos atinjam. É tempo de nos apartarmos da sinagoga de Satanás e de Jerusalém!

“Antes da destruição de Sodoma, Deus enviou uma mensagem a Ló: "Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças". Gên. 19:17. A mesma voz de advertência foi ouvida pelos discípulos de Cristo, antes da destruição de Jerusalém: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes". Luc. 21:20 e 21. Não deviam demorar-se para conseguir coisa alguma de suas posses, mas antes aproveitar-se da oportunidade para fugir.

Houve uma saída, uma decidida separação dos ímpios, uma escapada para salvar a vida. Assim foi nos dias de Noé; assim nos dias de Ló; assim aconteceu com os discípulos antes da destruição de Jerusalém; e assim será nos últimos dias. De novo se ouve a voz de Deus em uma mensagem de advertência, mandando Seu povo separar-se da iniqüidade que prevalece. 
O estado de corrupção e apostasia que nos últimos dias existiria no mundo religioso, foi apresentado ao profeta João, na visão de Babilônia, "a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Apoc. 17:18. Antes de sua destruição será feito do Céu o convite: "Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas". Apoc. 18:4. Como nos dias de Noé e Ló, tem de haver uma separação distinta do pecado e pecadores. Não pode haver transigência entre Deus e o mundo, nem um retrocesso para se conseguirem tesouros terrestres. "Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24.”  Patriarcas e Profetas, págs.166,167.

Irmão Anderson.
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