quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CONSELHO PARA OS MINISTROS E MEMBROS LEIGOS DA OBRA.




O Senhor me mostrou vários assuntos para o andamento da obra da Verdade Presente.

Nossa vida deve ser levar a mensagem do Eterno a todos os lugares e povos, não mudem ou amaciem esta mensagem, devemos dá-la como o Senhor nos apresentou.


Temos uma mensagem do Senhor para levar ao mundo - mensagem que deve ser apresentada na abundante plenitude do poder do Espírito. Vejam os nossos ministros a necessidade de procurar salvar os perdidos. Apelos diretos devem ser feitos aos inconversos. "Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?" perguntaram os fariseus aos discípulos de Cristo. E o Salvador respondeu: "Eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." Mat. 9:11 e 13. Esta é a obra que Ele nos deu. E nunca houve dela maior necessidade do que presentemente.
Deus não confiou aos ministro o trabalho de estarem pondo em harmonia os grupos. Tão depressa se acha aparentemente realizado esse serviço, tem que ser feito de novo. Membros leigos que são atendidos e ajudados deste modo, tornam-se fracalhões religiosos. Se nove décimos do esforço que se tem empregado em favor dos que conhecem a verdade, houvessem sido empregados em prol dos que dela nunca ouviram, quanto maior teria sido o avanço realizado! Deus tem retido Suas bênçãos porque Seu povo não tem trabalhado em harmonia com as Suas diretrizes.
Enfraquece os que já conhecem a verdade o gastarem nossos líderes com eles tempo e talento que deveriam dedicar aos inconversos. Em muitas de nossos grupos leigos nas cidades, o é pregado  sábado após sábado e, sábado a sábado os membros vão à casa de Deus sem palavras que dizer sobre bênçãos recebidas em resultado das que comunicaram. Não trabalharam durante a semana pondo em prática as instruções que lhes foram dadas no sábado. Enquanto os membros leigos não fizerem esforços para dar aos outros o auxílio que lhes é dado, tem que resultar disso grande debilidade espiritual.
O maior auxílio que se pode prestar a nosso povo, é ensiná-lo a trabalhar para Deus e a nEle confiar, e não nos líderes. Aprendam a trabalhar como Cristo trabalhou. Unam-se ao Seu exército de obreiros, e façam por Ele trabalho fiel.
Lembremo-nos de que somos peregrinos e estrangeiros na Terra, e que buscamos uma Terra melhor, isto é, a celestial. Trabalhemos com fervor e devoção tais que pecadores sejam atraídos a Cristo. Os que se uniram ao Senhor em concerto de serviço, acham-se sob obrigação de a Ele se unir também na grande, sublime obra de salvar almas. Durante a semana, façam os leigos fielmente sua parte e, no sábado, relatem sua experiência. A reunião será então como alimento em tempo oportuno, comunicando a todos os presentes vida nova e renovado vigor. Ao ver o povo de Deus a grande necessidade de trabalhar como Cristo trabalhou pela conversão de pecadores, os testemunhos por eles apresentados no culto do sábado estarão cheios de poder. Com alegria contarão a preciosa experiência que alcançaram em trabalho pelos outros.
Organizar Para o Serviço
Não devemos  gastar seu tempo trabalhando pelos que já aceitaram a verdade. Com o amor de Cristo a arder-lhes no coração, devem pôr-se a ganhar almas para o Salvador. Junto a todas as águas devem eles lançar as sementes da verdade. Um lugar após outro deve ser visitado; um grupo após outro , ser estabelecido. Os que se põem do lado da verdade devem ser organizados em grupos, e então, deve o ministro passar a outros campos igualmente importantes.
Logo que seja organizada um grupo, ponha o ministro os membros a trabalharem. Terão eles que ser ensinados a trabalhar com êxito. Dedique o pastor mais tempo para educar do que para pregar. Ensine ao povo a maneira de transmitir aos outros o conhecimento que receberam. Se bem que os novos conversos devam ser ensinados a pedir conselho dos mais experientes na obra, devem ao mesmo tempo ser ensinados a não colocar o líder em lugar de Deus. Cristo é Aquele de quem devemos esperar guia. 
O poder do evangelho deve sobrevir aos grupos já formados de crentes, habilitando-os para o serviço. Alguns dos novos conversos serão de tal modo cheios do poder de Deus que se porão imediatamente a trabalhar. Trabalharão com tanta diligência que não terão tempo nem vontade de enfraquecer as mãos de seus irmãos com críticas descorteses. Seu único desejo será levarem a verdade às regiões que lhes estão à frente.
O Senhor me apresentou a obra que há por fazer-se em nossas cidades. Os crentes nessas cidades podem trabalhar por Deus na vizinhança de seus lares. Devem trabalhar calmamente e com humildade, levando consigo, aonde quer que forem, a atmosfera do Céu. Se deixarem fora de vista o próprio eu, apontando sempre para Cristo, haverá de sentir-se o poder de sua influência.
Quando o obreiro se entrega sem reservas ao serviço do Senhor, ganha uma experiência que o habilita para trabalhar para seu Mestre com êxito cada vez maior. A influência que o atraiu para Cristo, ajuda-o a atrair outros. Poderá nunca ser-lhe confiada a obra de orador público, mas nem por isso deixa de ser ministro de Deus; e sua obra testifica ser ele nascido de Deus.
 Homens que não são chamados para o ministério, devem ser animados a trabalhar pelo Mestre segundo suas várias aptidões. Centenas de homens e mulheres agora ociosos poderiam fazer obra digna de aceitação. Levando a verdade à casa de seus amigos e vizinhos, poderiam fazer grande obra para o Mestre. Deus não faz acepção de pessoas. Servir-Se-á Ele de cristãos humildes e dedicados, mesmo que não tenham recebido instrução tão completa quanto alguns outros. Empenhem-se em serviço para Deus, fazendo trabalho de casa em casa. Assentados na intimidade do lar poderão - se forem humildes, discretos e piedosos - fazer mais para satisfazer as reais necessidades das famílias, do que o faria um ministro ordenado.
Por que não sentem os crentes preocupação mais profunda, mais fervorosa pelos que estão afastados de Cristo? Por que não se reúnem dois ou três e instam com Deus pela salvação de determinada pessoa, e, em seguida, doutra? Unam-se vários membros para trabalhar como pescadores de homens. Procurem arrebatar almas, da corrupção do mundo, para a salvadora pureza do amor de Cristo.
A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar.  Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros. Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força do auxílio dos outros. Manifestem eles paciência e longanimidade cristãs, não proferindo palavras precipitadas, mas empregando o talento da palavra para edificar-se uns aos outros na mais santa fé. Trabalhe com amor cristão pelos que se acham fora do redil, esquecendo-se a si mesmos no empenho de ajudar outros. Ao trabalharem e orarem em nome de Cristo, seu número aumentará, pois diz o Salvador: "Se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por Meu Pai, que está nos Céus." Mat. 18:19.
Os Lugares Desertos da Terra
Com humilde confiança em Deus, devem as famílias estabelecer-se nos lugares desertos de Sua vinha. Consagrados homens e mulheres são necessitados para estar como árvores frutíferas de justiça nos lugares desertos da Terra. Como recompensa de seus abnegados esforços para semear as sementes da verdade, haverão de segar colheita farta. Ao visitarem uma família após outra, abrindo as Escrituras aos que jazem em trevas espirituais, muitos corações serão tocados.
Nos campos onde as condições são tão desfavoráveis e desanimadoras que muitos obreiros se recusam a ir para lá, maiores transformações no sentido do melhoramento se poderiam efetuar pelos esforços de abnegados membros leigos. Esses humildes obreiros produzirão muito, pois desenvolvem pacientes e perseverantes esforços, não confiando na capacidade humana, mas em Deus, que lhes concede Seu favor. A soma de bem que esses obreiros realizam jamais será conhecida neste mundo.
Missionários por Conta Própria
Missionários que trabalham por conta própria são muitas vezes muito bem-sucedidos. Começando de modo pequeno e humilde, seu trabalho amplia-se à medida que prossegue, sob a guia do Espírito de Deus. Comecem dois ou mais juntos, a fazer trabalho evangélico. Talvez não recebam dos que se acham à testa da obra, nenhum incentivo especial quanto a ser-lhes concedido auxílio financeiro; não obstante, prossigam eles, orando, cantando, ensinando, vivendo a verdade. Poderão empenhar-se em colportar, e deste modo introduzir a verdade em muitas famílias. Ao prosseguirem em sua obra, adquirirão abençoada experiência. São humilhados pela intuição de seu desamparo, mas o Senhor vai à frente deles, e entre ricos e pobres encontram favor e auxílio. Até a pobreza desses dedicados missionários é um meio de encontrar acesso ao povo. Ao seguirem seu caminho, são ajudados de muitas maneiras por aqueles a quem levam alimento espiritual. Levam a mensagem que Deus lhes dá, e seus esforços são coroados de êxito. Serão levados ao conhecimento da verdade muitos que, não fossem esses humildes ensinadores, não teriam sido jamais ganhos para a verdade.
Deus chama obreiros que entrem na seara madura. Deveremos esperar porque a tesouraria está exausta, porque escasseia o sustento dos obreiros que já se acham no campo? Prossegui com fé, e Deus estará convosco. A promessa é: "Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos." Sal. 126:6.
Nada é de tão bom efeito quanto o êxito. Alcança-se este, pelo esforço perseverante, e a obra irá avante. Novos campos se abrirão. Muitas almas serão levadas ao conhecimento da verdade. O de que se precisa é mais fé em Deus.
Nosso povo recebeu grande luz; contudo, grande parte dos esforços ministeriais tem sido empregada com as igrejas, ensinando os que deveriam ser professores eles mesmos; iluminando os que deveriam ser "a luz do mundo" (Mat. 5:14); regando aqueles dos quais deveriam brotar rios de água viva; enriquecendo os que poderiam ser minas de preciosa verdade; repetindo o convite evangélico aos que, espalhados nas partes mais remotas da Terra, deveriam estar dando a mensagem do Céu aos que a não ouviram ainda; alimentando os que deveriam estar nos caminhos e valados, fazendo o convite: "Vinde, que já tudo está preparado." Luc. 14:17.
Jamais são frios e desanimados aqueles para quem foram despedaçados os grilhões do pecado e de coração contrito buscaram o Senhor e obtiveram resposta ao seu ansioso pedido de justiça. Têm o coração cheio de abnegado amor aos pecadores. Lançam para longe de si toda ambição profana, todo egoísmo. O contato com as coisas profundas de Deus torna-os cada vez mais semelhantes ao seu Salvador. Exultam em Seus triunfos; enchem-se de Seu regozijo. Dia a dia crescem, até à estatura completa de homens e mulheres em Cristo.

A Obra nas Cidades

Sonhei que vários irmãos nossos estavam reunidos em concílio, estudando planos de trabalho para esta época do ano. julgavam preferível não penetrar nas cidades grandes, mas começar pelas localidades pequenas, distantes das cidades; aí encontrariam menos oposição da parte do clero e evitariam despesas avultadas. Arrazoavam que, sendo em pequeno número, nossos pastores não poderiam ser dispensados para instruir nas cidades os que ali aceitassem a verdade, e cuidar deles, e que, por motivo da maior oposição que ali encontrariam, iriam precisar de mais auxílio do que em igrejas de pequenas localidades rurais. Deste modo, em grande parte se perderia o fruto de uma série de conferências na cidade.
Ainda se insistiu em que, em vista de serem escassos os nossos recursos, e das muitas alterações causadas pelas mudanças que seriam de esperar-se numa igreja de cidade grande, seria difícil formar uma igreja que fosse um auxílio para a causa. Meu esposo instava com os irmãos para que traçassem sem demora planos mais amplos, e empregassem, em nossas cidades grandes, esforços extensos e completos, que melhor correspondessem ao caráter de nossa mensagem. Um obreiro relatou incidentes de sua experiência nas cidades, mostrando que fora um quase fracasso, ao passo que apresentara melhor êxito nas localidades pequenas.
Um Ser de dignidade e autoridade - presente a todas as nossas reuniões de comissões - escutava com o mais profundo interesse todas as palavras. Falou deliberadamente, e com perfeita segurança: "O mundo todo", disse, "é a grande vinha de Deus. As cidades e vilas constituem parte dessa vinha. Elas têm que ser atingidas. Satanás buscará interpor-se e desanimar os obreiros, para impedi-los de apresentar a mensagem de luz e advertência nos lugares mais importantes, assim como nos mais remotos. Empregará esforços desesperados para levar o povo a voltar-se da verdade para a falsidade. Anjos do Céu são enviados para cooperar com os esforços dos mensageiros de Deus na Terra. Os ministros devem encorajar-se e manter fé e esperança inabaláveis, como o fez Cristo, seu Chefe vivo. Têm que conservar-se perante Deus, humildes e de coração contrito."

Planos Mais Amplos

Deus pretende que Sua Palavra, com suas mensagens de advertência e encorajamento, atinja os que jazem em trevas e desconhecem a nossa fé. Ela deve ser dada a todos, e ser-lhes-á um testemunho, quer lhe dêem ouvidos, quer a rejeitem. Não julgueis que sobre vós recaia a responsabilidade de convencer e converter os ouvintes. O poder de Deus, unicamente, é capaz de abrandar o coração. Deveis expor a Palavra da vida, para que todos, se o quiserem, tenham a oportunidade de receber a verdade. Se voltarem as costas à verdade de origem celestial, ela lhes será a condenação.
Não devemos ocultar a verdade nos recantos da Terra. Ela deve ser proclamada; deve brilhar em nossas grandes cidades. Cristo, em Seus trabalhos, Se punha à margem do lago e nas grandes estradas de maior tráfego, onde encontrava pessoas de todas as partes do mundo. Ele emitia a luz verdadeira; semeava a semente do evangelho; resgatava a verdade de sua mistura com o erro, apresentando-a em sua original simplicidade e clareza, de modo a que os homens a pudessem compreender.
O Mensageiro celestial que conosco estava, disse: "Não percais nunca de vista o fato de que a mensagem de que sois portadores é mundial. Deve ela ser dada a todas as cidades, a todas as vilas; deve ser proclamada nos caminhos e valados.
Não deveis limitar a proclamação da mensagem." Na parábola do semeador, Cristo apresentou uma ilustração de Sua própria obra e da de Seus servos. A semente caiu sobre toda espécie de terra. Alguma caiu sobre solo estéril, contudo, nem por isso deixou o semeador de trabalhar. Vós deveis lançar a semente da verdade em todos os lugares. Onde quer que alcanceis entrada, exponde a Palavra de Deus. Semeai sobre todas as águas. Talvez não vejais logo o resultado de vossos labores, mas não desanimeis. Falai as palavras que Cristo vos dá. Trabalhai de acordo com os Seus planos. Ide por toda parte, como fazia Ele em Seu ministério na Terra.
O Redentor do mundo tinha muitos ouvintes, mas poucos seguidores. Noé pregou ao povo cento e vinte anos antes do dilúvio, e contudo bem poucos souberam dar valor a esse precioso tempo de graça. Exceto Noé e sua família, ninguém mais foi contado entre os crentes, nem entrou na arca. De todos os habitantes da Terra, somente oito almas aceitaram a mensagem; mas aquela mensagem condenou o mundo. A luz foi dada para que cressem, a rejeição da luz valeu-lhes a ruína. Nossa mensagem para o mundo será um cheiro de vida para todos quantos a aceitarem, e de condenação para todos os que a rejeitarem.
O Mensageiro Se volveu para um dos presentes, e disse: "Vossas idéias acerca do trabalho para este tempo, são demasiadamente acanhadas. Vossa luz não deve limitar-se a um espaço pequeno, nem ser posta debaixo do alqueire ou da cama; deve ser posta no castiçal, para que produza claridade para todos quantos estão na casa de Deus - o mundo. Deveis ter mais ampla concepção da obra, do que a que assumistes."

T.S. PÁG 81

IRMÃO ANDERSON
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